Dividas aos bombeiros da Costa Alentejana ultrapassam os 500 mil euros

Bombeiros

Dívidas de serviços prestados, facturas incobráveis, salários em atraso, quotas de sócios por pagar e ordenados baixos são alguns dos problemas, todos de ordem financeira, que atingem as várias associações de bombeiros da Costa Alentejana, que lutam diariamente para poderem prestar socorro à população da região. Equipamentos novos por estrear há anos por falta de verbas, um quartel que “mete água”, outro hipotecado para pagar dívidas ou dificuldade na contratação de pessoal são apenas alguns exemplos das situações que têm afectado estas associações, umas mais do que outras.

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As dificuldades dos bombeiros já não são novidade, mas continuam sempre presentes naqueles que diariamente são obrigados a lidar com elas, enquanto procuram manter os serviços de socorro sempre disponíveis.

Na Costa Alentejana são devidos às seis associações de bombeiros que o Leme conseguiu contactar mais de 500 mil euros (ver quadro), seja por dívida de serviços prestados, de serviços de saúde públicos ou de particulares, ou ainda por quotas de associados por pagar. Destas seis, Odemira, Alcácer do Sal e Santo André vivem actualmente com valores por cobrar que ultrapassam os cem mil euros, ao mesmo tempo que lutam para pagar salários e garantir o funcionamento dos equipamentos e viaturas.

O Leme contactou as dez existentes nos cinco concelhos, mas apenas conseguiu resposta atempada de seis – Alcácer do Sal, Torrão, Alvalade, Cercal do Alentejo, Vila Nova de Santo André e Odemira.

Artigo completo na edição em papel de 04 de Dezembro de 2014, n.º 636