Por Pedro Paredes
Um destes dias, numa roda de amigos, discutia-se quais as várias formas de contrariar a atual quebra da taxa de natalidade nos países europeus, bem como em Portugal.
Para a maioria dos participantes na amigável disputa, os casais deixaram de querer ter filhos, ou de ter mais filhos por falta de incentivos específicos por parte do Estado.
O mesmo por parte das firmas privadas que, raramente, pensam nos filhos dos funcionários e na necessidade de lhes fornecer apoio de creche e jardim-de-infância, por exemplo.
No meio do calor da refrega houve até uns participantes mais desinfetados que se arvoravam o direito de nunca vir a ter filhos por considerarem que as crianças são criaturas embirrantes, barulhentas e com o nariz quase sempre tão sujo como as próprias fraldas.
Artigo completo na edição em papel de 6 de Novembro de 2014, n.º 634