Por João Pereira da Silva
Era uma vez… um planeta muito estúpido. Habitado por muitos seres vivos, há uns em particular, de uma espécie a que chamam – humanos. Estes seres distinguem-se de outros, porque são dotados de uma capacidade curiosa, chamam-lhe inteligência. Uma faculdade que lhes permite ser superior a todos os outros seres vivos. E assim, fazer coisas fantásticas. Isto é o que eles dizem…
Dividem-se em género, por dois tipos, feminino e masculino. Contudo, têm outras formas estranhas de se dividirem. Por cores, por regiões geográficas, por nacionalidades… enfim, por muitas formas diversas. Uma delas muito estranha, chamam-lhe – raça. Curiosamente, no nosso planeta, é a forma que usamos para classificar os cães.
Estão organizados igualmente por outras, quantas, formas estranhas. Por continentes, regiões, países, e dão à forma de vida em comum o nome de sociedades. E gerem-se (é uma forma de dizer), por supostas leis. Embora, verdade se diga, nem todos as cumprem. Coisa de importância muito relativa. E têm isso sim, uma coisa em comum, todos dependem de uma forma de religião – a Economia. Quase uma mãe de todas as dependências. Esta dependência condiciona a generalidade dos seus comportamentos e vivências sociais. Em função dela, há uns seres mais importantes do que outros. E por isso, a sua forma de comportamento.
Curiosamente têm formas de comunicação entre eles. Igualmente como nós têm fala e têm escrita. Mas isso não significa que se entendam.
O artigo completo na edição em papel de 05 de Setembro de 2014, n.º 630