Dos palcos e ruas de todo o mundo para a comunidade local, o Teatro do Mar há muito que encetou uma missão educativa junto dos sineenses. Há três anos que a companhia intervém junto dos mais novos com oficinas de expressão dramática, que convidam a brincar ao faz de conta e à descoberta de si mesmos.
O trabalho do último ano culminou com a apresentação final “Coisas Inventadas”, no Centro de Artes de Sines (CAS), a 21 de Junho.
“Aos vossos lugares: estátuas!”, grita Tânia de Brito. A voz doce e melodiosa, lapidada pelos anos de palco, vem acompanhada de uma dose q.b. de autoridade, imprescindível por estes dias para impor a ordem junto dos petizes. Pouco antes, já a professora inquirira sobre o número de vezes que ouviu o seu nome ecoar no auditório do Centro de Artes, onde decorrem os últimos ensaios de preparação para a apresentação pública dos grupos “Cuquedo” e “Achimpa”.
Há que dissipar todas as dúvidas e pedir muita concentração aos jovens atores. Em vésperas de apresentação do exercício/espetáculo “Coisas Inventadas”, é preciso afinar pormenores e tentar que as 80 crianças consigam mostrar em público o resultado do trabalho desenvolvido ao longo do ano.
Durante o resto do ano letivo, as oficinas semanais decorrem numa antiga sala de aulas daquela que já foi a Escola Primária nº 1 de Sines, espaço que agora alberga a companhia de teatro itinerante. Ali, dos três aos 16 anos, todos brincam e aprendem jogos do faz de conta, divididos por classes de idades. Tânia de Brito, professora de expressão dramática nas escolas públicas do concelho há 10 anos, encarrega-se dos mais novos.
O artigo completo na edição em papel de 05 de Julho de 2014, n.º 627