A União de Sindicatos de Setúbal diz, em comunicado, que a cirurgia de ambulatório do Hospital do Litoral Alentejano (HLA) “esteve encerrada por falta de enfermeiros” nos dias 19 e 20 de Junho por falta de enfermeiros, alegações negadas entretanto pela administração hospitalar.
“Ficaram sem tratamento os utentes que tinham cirurgias programadas para o dia 19, devido à não substituição de enfermeiros que se encontram de baixa prolongada do qual são exemplo os casos de gravidez de risco”, denuncia a União de Sindicatos.
“A situação é recorrente, no Serviço Nacional de Saúde, devido à não substituição destes enfermeiros atempadamente por parte do Governo (Ministério da Saúde), prejudicando utentes e profissionais”, argumenta.
A Comissão de Utentes de Santiago do Cacém, solidária com os profissionais, acrescenta que “faltam cerca de 10 enfermeiros” ao todo “nos serviços de Medicina Interna e de Cirurgia”, o que leva “a uma sobrecarga de trabalho, com recurso diário a trabalho extraordinário para os restantes profissionais”.
A administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), em resposta escrita a’O Leme, nega o encerramento do serviço de cirurgia do ambulatório, mas confirma contudo estar “a aguardar autorização superior” para a substituição de “três enfermeiros de baixa”.
O artigo completo na edição em papel de 05 de Julho de 2014, n.º 627