“Imposição” de prospeção de petróleo viola “princípios democráticos”, dizem ambientalistas

O Alentejo Litoral pelo Ambiente é um dos 28 movimentos ambientalistas que acusam o Consórcio Galp/Eni e o Governo de violar os “princípios democráticos” com a “imposição” da prospeção e exploração de petróleo na Costa Alentejana e Vicentina, após terem tomado conhecimento de que o Governo terá solicitado o parecer sobre o processo aos municípios locais.

Num comunicado enviado ao jornal O Leme na semana passada, os ambientalistas defendem que “a imposição desta atividade por parte do Consórcio Galp/Eni e do Governo às comunidades do Algarve e Alentejo é uma violação aos princípios democráticos que exigem uma governação transparente, consciente e participativa”.

Os ativistas ambientais que se têm manifestado contra a prospeção de petróleo no mar da costa alentejana e vicentina estão preocupados com a hipótese de os trabalhos avançarem em 2018 e apelam a que os municípios “emitam parecer contra”.

Artigo completo disponível na edição em papel de 23 de novembro de 2017, n.º 704