As ruínas romanas da Ilha do Pessegueiro, que vão ficando “escondidas” por arbustos e ervas secas que crescem durante o inverno, destacam-se agora novamente da paisagem selvagem do ilhéu alentejano desabitado, lembrando que no passado já teve um papel na economia.
Entre vegetação que vai crescendo, os tanques, armazéns, sauna e hipocausto, da fábrica de salga da época romana que fazem parte destes vestígios arqueológicos, podiam passar desapercebidos a quem não sabe que ali estão. São testemunhos do tempo em que a ilha era local de atividade económica, dedicada à salga do peixe, segundo lembrou o arqueólogo Rui Fragoso, que
estudou aquele património no âmbito de uma investigação para o curso de mestrado, em 2008, e que passou desde então a voltar ao local todos os anos, acompanhado de voluntários, para contribuir para a manutenção do património.
“Fazemos este voluntariado há cerca de 9 anos, trazemos um grupo de pessoas que queiram ajudar e temos colaborado aqui na limpeza da ilha”, disse o arqueólogo, que é geralmente acompanhado neste trabalho pelo pai, Fausto Fragoso, que também está envolvido desde o início na promoção da iniciativa.
O artigo completo pode ser lido na edição em papel de 20 de julho de 2017, n.º 697