Jovializar por aí: “Das trevas à luz: a distância a percorrer até ter um cão-guia chamado Uolly”

Helder Mestre, ex-aluno do AESA
Helder Mestre, ex-aluno do AESA
Helder Mestre, ex-aluno do AESA

Depois de ter ficado cego total aos 22 anos de idade, devido, eventualmente (não há certezas), a um glaucoma juvenil, e tratando-se de uma cegueira irreversível, segundo os dogmas da ciência, da medicina oftalmológica, nunca pensei voltar a ver já depois dos quarenta anos!

Mas o milagre aconteceu, e não foi obra de qualquer entidade de carácter transcendental, foi obra da escola de cães-guia de Mortágua… O taumaturgo foi o educador Vítor Costa e o veículo e intérprete desse milagre foi o sublime labrador de cor preta: Uolly!

É impossível verter por palavras o que significou a entrada do Uolly na minha existência! Posso procurar em qualquer dicionário, obra das maiores sumidades académicas, que não encontro, por mais belas que sejam as suas palavras, palavras com a completude suficiente para expressarem a retumbância do significado deste acontecimento! Eu podia citar Descartes com a asserção «Penso logo existo»; contudo, não é suficiente – daí que prefira citar o neuropsiquiatra António Damásio: «Sinto logo existo».

Por Helder Mestre, ex-aluno do AESA

Vale a pena ler o artigo completo na edição em papel de 01 de dezembro de 2016, n.º 682