Por Cláudia Carracha, no Chile
Hoje escrevo sobre a região chilena pela qual me apaixonei à primeira vista. Chama-se a grande ilha de Chiloé (que se complementa por um conjunto de ilhas e ilhotas a sua volta) situando-se na região dos Lagos (centro-sul do Chile a 1100 quilómetros da capital).
Com cerca de 200.000 habitantes, constitui uma terra de mitos e de lendas que se podem identificar e explorar à medida que se conhece cada paisagem, habitante ou monumento. Chiloé significa “Lugar de Gaviotas” (forma original e Chilhue), tendo uma riqueza histórico-cultural bastante apreciável através da herança dos seus povos originários como os “chonos”, “cuncos” ou “huilliches” que povoaram a ilha antes da chegada dos espanhois.
No museu regional de Castro podem-se observar muitas destas vivências, bem como instrumentos musicais, modelos de barco de madeira chilotes, utensílios agrícolas e até a evolução das vilas ao longo do tempo.
Artigo completo na edição em papel de 22 de setembro de 2016, n.º 677