Opinião: Centros Históricos

Francisco Lobo de Vasconcellos

Francisco Lobo de VasconcellosPor Francisco Lobo de Vasconcellos,

Voltando ao tema dos “centros históricos”, iniciado na nossa crónica de Janeiro, e retomando as ideias expressas nos últimos parágrafos, o grande desafio para o século XXI é que sejam os centros históricos (e aqui abro um parênteses para incluir não só os centros históricos, mas conjuntos construídos tradicionais ou com alguma unidade e especificidade) locais activos, com uma crescente capacidade de gerar actividade económica, de criar empregos, que sejam pólos atractivos para novos novos habitantes, que tenham a aptidão para conseguir uma regeneração humana e construída, imperceptível mas decidida, sem perderem a unicidade e particularidade que os leva a serem especiais.

Porque serão essas as características que irão atrair os visitantes, que farão passar a palavra, que atrairão investimento e que potenciarão as suas qualidades. Mas existe uma outra característica que cada vez é mais importante, porque será isso que pode ser o factor de escolha: a “vocação”.

Por vocação podemos tentar utilizar como sinónimos “alma”, ou “marca”, ou “bandeira”…

Artigo completo na edição em papel de 09 de junho de 2016, n.º 671