“Marcha lenta” entre Santo André e Sines quer retirada dos pinos

Os utentes estão cansados da “marcha lenta” a que são obrigados na ER261-5 que, desde 2010, tem uma velocidade máxima de circulação de 50 km/h

Cerca de cem condutores percorreram no sábado em marcha lenta a estrada entre Santo André e Sines, em protesto contra o condicionamento da circulação automóvel imposta pela sinalização temporária desde 2010 e para “exigir a retirada dos pinos” da via.

Os utentes estão cansados da “marcha lenta” a que são obrigados na ER261-5 que, desde 2010, tem uma velocidade máxima de circulação de 50 km/h
Os utentes estão cansados da “marcha lenta” a que são obrigados na ER261-5 que, desde 2010, tem uma velocidade máxima de circulação de 50 km/h |Foto: Duarte Gonçalves|

“O que pretendiamos essencialmente é que retirassem de uma vez por todas os pinos, que não fazem sentido, porque as
duas vias estão circuláveis”, disse aos jornalistas Regina Marques, uma das administradoras do Movimento de Utentes de Santo André, um grupo no facebook que conta atualmente com cerca de 4500 membros.

“Infelizmente já aconteceram mortes e há acidentes constantemente”, reforçou durante a concentração de manifestantes, na Zona Industrial Ligeira de Santo André, junto ao quartel dos bombeiros.

A situação decorre da suspensão das obras da A26 em 2012, a auto-estrada que ligaria Sines a Beja, e consequentes ramificações, como a Estrada Regional (ER)261-5, entre o complexo industrial e Vila Nova de Santo André, onde as intervenções terão sido entretanto retomadas no ano passado, embora atualmente estejam paradas.

Artigo completo na edição em papel de 05 de maio de 2016, n.º 669