Opinião: Um centro histórico são as pessoas!

Francisco Lobo de Vasconcellos

Francisco Lobo de VasconcellosPor Francisco Lobo de Vasconcellos,

Numa época em que é habitual enunciarem-se os desejos para o ano que entra, aqui fica uma intenção para 2016: a mudança e paradigma, ou da realidade, dos nossos centros históricos.

A reflexão sobre um Centro Histórico pode começar logo pela sua definição e aí depara-se a primeira dificuldade…

Definir um centro histórico revela-se complexo, visto que encerra em si um conceito de património, que possui contornos extensos e que, por vezes, parecem ilimitados.

O conceito de centro histórico tem sofrido alterações à medida que os tempos passam. No entanto, regra geral, é visto como um livro de memórias materiais e imateriais, que possui importantes referências e indicações de identidade dos indivíduos que aí habitam, e habitaram, ao longo do tempo.

Assim sendo, estamos perante o reconhecimento que estes centros não devem ser vistos apenas como portadores de uma herança física e material, mas sim como elementos indispensáveis à compreensão dos hábitos, crenças, tradições e relações sociais que se foram desenvolvendo ao longo do tempo e que, obviamente são representativos da identidade de uma população.

Artigo completo na edição em papel de 07 de janeiro de 2016 n.º 661