Por Manuel Amaro Figueira,
Mais uma vez damos inicio a um novo quadro comunitário de apoio que vai permitir canalizar para o território importantes verbas destinadas a investimentos, todos eles com o objectivo de criar riqueza e assim conseguir desenvolvimento económico e social.
As candidaturas apresentadas são sempre importantes documentos “estratégicos” muito bem concebidos e que segundo os criadores irão sempre ser a “pedra de toque” que agora sim, vai permitir a cada um dos territórios, desta feita na óptica das NUT III, atingir o tão almejado desenvolvimento económico e social, dos territórios e do Pais. Se assim é, deveremos então questionar porque razão, cumpridos três quadros comunitários de apoio nunca aconteceu o previsto, sendo certo contudo, que os fundos de coesão e os investimentos efectuados não tem contribuído para convergir com os nossos parceiros europeus, continuando-se paulatinamente a crescer em termos de “deficit” e divida publica e consequentemente a divergir.
Na minha modesta opinião é tempo dos territórios encontrarem plataformas de entendimento entre os parceiros locais que
permitam ultrapassar os constrangimentos de natureza burocrática colocados pelas diferentes autoridades administrativas
com jurisdição nos territórios, que transformam num autentico calvário desenvolver qualquer projeto.
Artigo completo na edição em papel de 06 de agosto de 2015, n.º 652