Por Francisco do Ó Pacheco,
Quando do lançamento do meu livro “Searas Vermelhas de Abril” na Casa do Alentejo, em Lisboa, a 21 de Fevereiro p.p., em conversa com alguns amigos e camaradas entendemos que era altura de colocar na agenda política a questão da regionalização administrativa do continente arquivada intempestivamente após o referendo de 1998.
As conversas prosseguiram, constituímos um grupo dinamizador, convidámos para a comissão promotora quase cinco dezenas de personalidades alentejanas de todos os espaços sub-regionais, de todas as sensibilidades políticas, gentes ligadas à cultura, à ciência, à economia, ao associativismo, ao poder local e a várias outras vertentes da vida deste nosso Alentejo.
Ao mesmo tempo que o grupo se alargava afinaram-se também os objectivos da sua constituição que aglutinámos em três temas centrais: 1 – Desenvolvimento económico e social de todo o Alentejo; 2 -Defesa e reforço do poder local democrático; 3- Institucionalização das regiões administrativas do continente conforme determina a Constituição da República Portuguesa.
Artigo completo na edição em papel de 21 de Maio de 2015, n.º 647