Mais de dois mil peixes, a grande maioria bordalos (espécie vulnerável), foram libertados no passado dia 9 de Abril depois de alguns anos em cativeiro. A acção, que se realizou na ribeira de Grândola, serviu para denunciar a poluição da Bacia Hidrográfica do Sado.
“A generalidade da bacia encontra-se bastante degradada e poluída e a tendência é no sentido de se degradar cada vez mais”, explicou Paulo Lucas, da associação ambientalista Quercus que está preocupada com efeito cumulativo das alterações climáticas. “Vamos ter cada vez menos precipitação e cada vez mais [um clima] instável com secas severas que contribuirá para a degradação da qualidade do meio envolvente”.
A libertação dos peixes, desenvolvida pela Quercus, em parceria com o Centro de Biociências do ISPA e o Aquário Vasco da
Gama, realizou-se numa das poucas linhas de água da bacia hidrográfica do Sado que apresenta boa qualidade.
Artigo completo na edição em papel de 16 de Abril de 2015, n.º 645
