Por Ricardo Rosa,
Se eu mandasse, decretava: estacionamento a torto e a direito de carros em qualquer passeio, fim das passadeiras, ciclovias exclusivas a peões, obrigatório andar de bicicleta numa só roda, vulgo “cavalinho”. Publique-se em Diário da República e siga a banda, que afinal tudo isto já acontece.
Talvez seja uma visão exagerada, de quem vive há anos em Lisboa e arredores e (não) se habituou aos escapes, buzinas e demoras. Mas também é certo que as pacatas aldeias e vilas novas crescem, dando lugar a cidades, onde o automóvel é quem mais (des)ordena.
Sim, tenho carro. Também sou peão e utilizador de bicicleta. Cada vez mais tento fazer uso das duas últimas (ou seja, das pernas) nas viagens diárias – cada lado do triângulo casa-trabalho-escola não mede mais de 2km, que se faz entre 20 a 30 minutos a pé.
Artigo completo na edição em papel de 02 de Abril de 2015, n.º 644