Desde quinta-feira passada, 27, que o Cante Alentejano ultrapassou as fronteiras nacionais para se tornar em Património Imaterial da Humanidade, a par do que tinha já acontecido em 2011 com o Fado e em 2013 com a Dieta Mediterrânica (em conjunto com outros países).
Na região, o ensaiador do Grupo Coral da Coop de Grândola, Paulo Ribeiro, contactado pel’O Leme, mostrou-se muito satisfeito com esta distinção internacional.
“É uma enorme alegria, é um prémio para milhares de cantadores, que têm levado esta nossa entidade a vários cantos do país e do mundo”, disse. “Esta é uma vitória do cante, que garante continuidade, e pode vir a impulsionar o turismo, associado ao turismo rural”, acrescentou, assumindo-se “honrado” por poder dar o seu “pequeno contributo” através do Grupo Coral.
Também António Cesário, presidente do Grupo Coral da Casa do Povo do Cercal do Alentejo, considera que “vai haver benefícios
para a tradição alentejana”, referindo-se ao turismo. Actualmente este grupo conta com 16 elementos, todos homens, sendo também a esperança da visibilidade dada ao Cante Alentejano agora, a atracção de cantadores “mais jovens”.
Artigo completo na edição em papel de 04 de Dezembro de 2014, n.º 636