Associação de Mariscadores de Sines defende profissionais

Pescadores - Mariscadores
“Por um lado temos os licenciados que vendem o marisco e pagam impostos e por outro os que só tiram lucro”

Associação de Mariscadores da Terra de Vasco da Gama, foi criada em Fevereiro deste ano com o objectivo de defender os interesses destes profissionais na costa de Sines, e garantir a sustentabilidade da espécie, em especial o percebe.

Pescadores - Mariscadores
“Por um lado temos os licenciados que vendem o marisco e pagam impostos e por outro os que só tiram lucro”

Ao todo são 15 os associados que andam ao marisco no Cabo de Sines, uma área com cerca de um quilómetro e meio. Para Jorge Miguel Pereira, Presidente desta associação, “está errado que os mariscadores do parque venham aqui exercer actividade, os de Sesimbra também podem vir cá, mas nós não podemos sair desta área do Cabo de Sines. Os mariscadores do parque têm essa tendência quando começa a época de apanha batem aqui a nossa costa, e depois têm a costa deles para se orientarem.”

Situação incompreensível para este responsável tanto mais que “os mariscadores do parque dispõem de 160 quilómetro de costa que dá uma media de dois quilómetros por mariscador. E este pedacinho em Sines por vezes dá para 70 ou 80. Para além disso temos os mariscadores lúdicos que trabalham neste zona.”

O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina atribui 80 licenças para mariscadores profissionais, “e nós aqui em Sines só temos acesso a cinco.”

Artigo completo na edição em papel de 20 de Novembro de 2014, n.º 635