Por Ricardo Rosa, jornalista
Partilhe este texto, faça-lhe um “like”, comente com um <3, faça o pino onde quer que o esteja a ler e é garantido que o jornal vai mudar de cor, ao mesmo tempo que uma multinacional vai doar 1 cêntimo para erradicar toda a miséria do mundo…
“Vi na televisão que”… qualquer coisa. E esse qualquer coisa será seguramente verdade porque, lá está, alguém viu na televisão.
Esta máxima, que todos teremos ouvido mais que uma vez, é já substituída nos tempos de hoje por evoluções como “vi na internet que” ou, versão rede social, “vi no Facebook que”.
O que vier a seguir, temos como garantido, é um dogma inabalável, verdade, verdadinha. Verdade, verdadinha, tanto quanto se poder carregar a bateria de um telemóvel de última geração no microondas ou uma cebola estar impregnada de bactérias(!) da gripe.
O facto de uma informação estar publicada algures na internet ou no mural do nosso melhor amigo não quer necessariamente dizer essa informação seja, de facto… um facto. E já agora, aqui entre nós, nem tudo o que se diz e se escreve na televisão ou num jornal é verdade.
Artigo completo na edição em papel de 08 de Janeiro de 2015, n.º 638