Após nove dias de concertos, que começaram a 22 de julho em Porto Covo e continuaram, em Sines, a partir de dia 25, o presidente do município, Nuno Mascarenhas, não hesitou em dizer que a 18.ª edição do Festival Músicas do Mundo “excedeu claramente as expectativas”, apontando entre “90 a 100 mil pessoas” no público dos vários palcos.
Reconhecendo ser “muito difícil” contabilizar números, pelo acesso a concertos gratuitos não ser controlado, o presidente da Câmara de Sines acredita, em declarações ao jornal O Leme, que tenham passado por Porto Covo e Sines “cerca de 90 a 100 mil pessoas”, ou seja, “números idênticos” às últimas edições.
O autarca defendeu a “qualidade do festival”, lembrando que, só este ano, recebeu a estreia de “vinte espetáculos” em Portugal, e que, embora refira que o certame não é “comparável a nenhum outro no país”, considera ser “um dos melhores que se faz em território nacional”, avaliação que faz pelo “feedback” que tem do público e também da comunicação social.
Também do comércio local “o feedback foi positivo”, com vários alojamentos lotados no concelho e “restaurantes cheios”.
Quinze pessoas detidas durante o festival
Uma operação que envolveu praticamente 300 militares da GNR levou a que fossem detidas onze pessoas por suspeita de tráfico de estupefacientes, três por posse de arma proibida e uma por condução com excesso de alcool, em Porto Covo e em
Sines, durante o FMM, que terminou na madrugada de domingo.
Artigo completo na edição em papel de 04 de agosto de 2016, n.º 675