Por Laura Miranda,
Os ataques terroristas anteriores e mais recentes ameaçam e põem em causa a forma de vida e a sociedade como hoje a conhecemos. É difícil manter a liberdade de circulação na Europa tal como nos últimos anos e a tendência vai ser, cada vez mais, o reforço das ideias securitárias que podem pôr em perigo a democracia o conceito de Europa Comunidade e os valores em que acreditamos.
A verdade é que fragilidades várias vão gerar mudanças e trazer consequências nestes tempos perigosos e complexos.
Vemos como os radicalismos têm capacidade de influenciarem a nossa vida e amedrontarem os mais moderados e pacifistas, o homem comum.
O horror funciona como uma peste que assola e paralisa a sociedade, atacada por trágicos acontecimentos imprevisíveis
como são os terroristas.
Assusta-nos a liberdade que têm para circular, ir e vir sem serem interceptados ou impedidos de preparar ações de terror e
se movimentarem livremente no meio de nós, nas nossas praças, nos nossos espaços.
É fácil que nos domine um sentimento de preocupação, de insegurança e de angústia perante a diversidade de ataques mortíferos que nos podem encontrar desprevenidos.
Artigo completo na edição em papel de 03 de dezembro de 2015, n.º 659
