Vegetação em decomposição na Lagoa de Santo André

Vegetação em decomposição na Lagoa de Santo André

A pouca chuva dos últimos meses e a acumulação de areias levou à descida do nível das águas da Lagoa de Santo André, com o aumento da vegetação as margens ficaram cobertas de matéria em decomposição o que causa mau cheiro e mau aspecto.

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A situação levou à reclamação de um cidadão de Vila Nova de Santo André. Que através de carta endereçada a várias entidades lamenta que aquela “paisagem indescritível (…) chegue a este estado (…) suja, cheia de tudo o que se possa conceber (…) e sente-se um cheiro nauseabundo.” Este foi o protesto de Fernanda Lopes.

O Leme foi informado pela Reserva Natural da Lagoa de Santo André e da Sancha, que pelo fato de a Lagoa não estar em contato com o mar desde que fechou nos fins de Março, “é normal que, tendo havido pouca chuva, haja uma concentração de matéria orgânica (algas e vegetação apodrecida) em alguns locais. Não temos conhecimento de situações de poluição, apenas da existência de algumas ligações (poucas) de esgotos domésticos, que ainda se mantêm a correr para a Lagoa, o que só será resolvido quando se fizerem todas as redes de esgotos que estão por concretizar na Costa de Santo André. A qualidade da água da Lagoa tem-se mantido boa, de acordo com as análises que têm sido feitas no âmbito de trabalhos de investigação concluídos recentemente.”

Artigo completo na edição em papel de 05 de novembro de 2015, n.º 657