Centros de Saúde e Urgência Básica são os mais afectados pela falta de médicos

Presidente ULSLA - O Leme
Maria Joaquina Matos, presidente do Conselho de Administração da ULSLA |Foto: Ângela Nobre/Arquivo|

Dos 107 médicos que faltam para preencher os quadros da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, 34 são para a especialidade de Medicina Geral e Familiar e 20 para o Serviço de Urgência Básica. Além das Urgências no Hospital do Litoral Alentejano, Odemira é o caso mais “preocupante”.

Presidente ULSLA - O Leme
Maria Joaquina Matos, presidente do Conselho de Administração da ULSLA |Foto: Ângela Nobre/Arquivo|

Os dados são da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) que não esconde a dificuldade em conseguir profissionais para fixar nos seus serviços.

“Temos uma enorme dificuldade com a angariação e fixação de médicos nesta Unidade”, disse aos jornalistas Maria Joaquina Matos, procurando explicar a falta de profissionais a quem são oferecidas as mesmas condições que no resto do país, dentro das instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Actualmente, “a maior carência são os médicos de Medicina Geral e Familiar”, destacou a administradora, mostrando-se mais preocupada com a situação do Serviço de Urgência Básica (SUB) em Odemira, que dista 60 km do HLA, do que com a Urgência Hospitalar.

“Estou muito mais preocupada com a escala da urgência básica de Odemira do que com a escola médico-cirurgica deste hospital”, disse,  revelando que a escala de urgência básica de Odemira para o mês de Março “tem muito mais tempos para cobrir”.

Artigo completo na edição em papel de 05 de Março de 2015, n.º 642