Requalificação de trabalhadores da Segurança Social inclui presidentes das CPCJ de Sines, Santiago e Alcácer

As presidentes das Comissões de Protecção de Crianças de Jovens (CPCJ) dos concelhos de Santiago do Cacém e de Sines, Maria Adélia Silva, e de Alcácer do Sal, Ana Núncio, estão entre as cerca de 60 pessoas que deverão ser dispensadas pela Segurança Social no distrito de Setúbal de um todo de 697 funcionários em todo o país.

A medida de requalificação (anteriormente designada por mobilidade especial) abrange sobretudo assistentes operacionais, mas também serão dispensados docentes, enfermeiros, técnicos de terapêutica e de orientação escolar e social, que ficarão na inactividade, a receber apenas uma parte do salário e em risco de serem despedidos, sem direito a indemnização nem a subsídio de desemprego.

Ainda no mês de Novembro, os funcionários da Segurança Social foram chamados ao gabinete da direcção do Centro Distrital, em Setúbal, onde foram informados da intenção de serem “requalificados”, relatou Maria Adélia Silva, docente, presidente das CPCJ de Santiago do Cacém e de Sines.

Passado poucos dias, a 19 de Novembro, chegou a notificação, via CTT, com um prazo de dez dias para “contrapor”. “Claro que o fizemos, com o apoio dos sindicatos”, disse em declarações ao jornal O Leme Maria Adélia Silva, que tem entre mãos 200 processos activos nos dois concelhos.

Artigo completo na edição em papel de 18 de Dezembro de 2014, n.º 637