Agredir o(a) namorado(a), fazer troça do modo como se veste ou humilhar verbalmente um colega de escola, são situações consideradas normais pela maioria dos jovens. A violência entre os mais novos “tem vindo a aumentar” e o tipo de agressividade utilizada “é muito elaborada”, revela Maria Adélia Varela, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Sines.
A CPCJ organizou, no passado dia 28 de junho, as VI Jornadas e debruçou-se sobre o tema da violência entre os jovens, procurando identificar as diferentes formas de agressividade, estratégias a adoptar e auxiliar os pais a lidar com esta problemática. “Em 2008 havia muita sinalização, por parte da escola, relativamente ao absentismo escolar mas as sinalizações por comportamentos desassertivos têm vindo a aumentar. As escolas têm muita dificuldade em gerir” este fenómeno.
“A agressividade e o tipo de agressividade usada pelos jovens já tem contornos especiais e diferentes, que não passa só pelo normal crescimento das crianças”, alertou a responsável que recusa qualquer tipo de alarmismo.
Mais detalhes na edição em papel de 05 de Junho de 2014, n.º 625