Costa Alentejana perde 52 escolas em 10 anos

Escolas encerradas nos últimos 10 anos
Gradualmente têm sido encerrados dezenas de estabelecimentos de ensino na região

O encerramento de escolas do ensino básico tem sido notícia e alvo de críticas e de protestos por pais e autarcas de cada vez que um ano lectivo acaba. Em Setembro, na Costa Alentejana, não abrem as portas 5 escolas com menos de 21 alunos, um dos critérios definidos desde 2010 pelo Governo PS, que foi mantido pelo actual executivo PSD/CDS-PP para decidir que estabelecimentos de ensino se mantêm abertos.

Escolas encerradas nos últimos 10 anos
Gradualmente têm sido encerrados dezenas de estabelecimentos de ensino na região

Contando com as cinco escolas que fecham este ano – Cadoços, Brescos, Cavaleiro, Foros do Galeado e Vale Santiago – cujo encerramento foi anunciado em Junho pela tutela, desde 2005 a Costa Alentejana já perdeu 52 estabelecimentos de ensino.

Ano após ano a decisão é criticada pela maioria dos autarcas e populações das áreas afectadas um pouco por todo o país, que argumentam geralmente “haver boas condições” nas escolas prestes encerrar, bem como “uma maior proximidade” das crianças com as suas famílias e um menor desgaste com “deslocações”, para além dos “custos” que tal acarreta para as autarquias, que asseguram os transportes escolares.

Odemira é o concelho mais extenso da Costa Alentejana, o que complica as deslocações e transporte de alunos, e também o que mais escolas perdeu desde 2005, ao todo 22, sendo ainda o município onde voltam a encerrar este ano mais estabelecimentos da região, três ao todo, algo contestado por pais e autarcas.

O artigo completo na edição em papel de 08 de Agosto de 2014, n.º 629