Habitamos uma casa comum. É o mundo em que vivemos.
Sabemos por experiência que é a partir do pessoal encontro (mais imediato ou mais mediato) com o outro que podemos compreender quem somos. Essa nossa experiência permite quebrar barreiras, ultrapassar muros divisórios e, neste mundo que é a nossa casa, sabendo-nos vizinhos (por efeito da globalização), podemos tornar(mo)-nos irmãos, por exigência moral.
Formamos, na verdade, uma só família humana. Reconhecermo-nos todos como irmãos permite interrogarmo-nos, para lá de eventuais preconceitos, sobre as reais condições de vida desta família que somos.
Artigo completo disponível na edição em papel de 21 de Março de 2019, n.º 735