Entrevista: “Trabalho” é o lema de Jaime Cáceres para liderar a freguesia

Jaime Cáceres - Presidente JF Santo André
O presidente da JF Santo André, em entrevista
Jaime Cáceres - Presidente JF Santo André
O presidente da JF Santo André, em entrevista |Foto: Ângela Nobre|

Viu a liderança na Junta de Freguesia de Santo André (re)aprovada por maioria nas últimas eleições autárquicas em 2013. É o terceiro mandato que assume à frente dos destinos daquela que é a maior freguesia do concelho de Santiago do Cacém. É um homem “do povo”, solidário e trabalhador. É também essa a marca da sua liderança que espera deixar na freguesia, quando deixar o cargo em 2017: “trabalho”. Jaime Cáceres assumiu em 2005 o cargo, eleito pela CDU, depois de já ter experiência enquanto autarca, no papel de deputado municipal e também de eleito na Assembleia de Freguesia de Santo André.

Está há nove anos à frente da JF de Santo André. Quais são as grandes diferenças na freguesia entre 2005 e 2014?

As principais diferenças prendem-se com toda a dificuldade que há, tendo em conta a política nacional, os grandes problemas da crise financeira e económica, que em 2005 não se sentia tanto, embora já houvesse algum prenúcio do que ía acontecer. Em 2008, eu dizia que já se notavam alguns problemas, porque os trabalhadores da função pública não eram aumentados, já se começavam a sentir alguns cortes do Orçamento do Estado (OE) às freguesias e aos municípios. Apesar disso, conseguimos uma candidatura muito importante para a freguesia de Santo André, que foi a requalificação urbana da cidade.

Em parceria com a Câmara e com outras entidades…

Claro, com a Câmara como entidade promotora, mas com a participação da JF e outras associações locais, conseguimos dar uma nova cara à cidade. Na realidade conseguimos requalificar o parque central que era o ex-libris da cidade e que estava muito mal tratado. E hoje, o parque central, apesar de ainda não ter as dinâmicas que eu gostava que tivesse, já tem algumas, quer com os concessionários, quer com as associações. Conseguiu-se requalificar alguns bairros, o bairro Azul, da Atalaia, do Horizonte, alguns que nunca tinham sido intervencionados. Tendo a noção que não fizemos tudo, mas fizemos muita coisa. A Academia Sénior de Artes e Saberes (ASAS), conseguiu qualificar um edifício no bairro Azul para ter a sua sede. Hoje tem cerca de 250 pessoas que diariamente frequentam os cursos e passam os seus dias de forma positiva.

Qual tem sido o papel da Junta de Freguesia nisso tudo?

(…)

A entrevista completa na edição em papel de 20 de Maio de 2014, n.º 624