Helga Nobre
Dez trabalhadores, a maioria migrantes, que viviam em situação de sobrelotação, ficaram desalojados na sequência de um incêndio que deflagrou, no passado dia 10 de setembro, numa habitação em Cercal do Alentejo, revelou fonte da proteção civil.
De acordo com o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, o alerta para o incêndio numa habitação que servia de alojamento a trabalhadores migrantes, em Cercal do Alentejo, foi dado às 23:35 do passado dia 10 de setembro.
A mesma fonte referiu que os desalojados não sofreram ferimentos devido ao incêndio, tendo apenas duas das vítimas recebido assistência “no local por inalação de fumos”.
Por sua vez, fonte do destacamento de Santiago do Cacém da GNR, indicou que na habitação “que estava sobrelotada, encontravam-se seis guineenses, um moçambicano, um cabo-verdiano, um brasileiro e um português, todos do sexo masculino, entre os 26 e os 38 anos”.
O incêndio consumiu “parcialmente um quarto da residência que estava sobrelotada”, explicou a mesma fonte.
Já o Vereador da Proteção Civil Municipal de Santiago do Cacém, Albano Pereira, disse que as vítimas foram realojadas pela entidade patronal, em Foros da Quinta, Vila Nova de Santo André, tendo o Município “colaborado na pernoita dos desalojados com a cedência de mantas”.
Segundo o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, o incêndio foi dado como extinto às 01:57 do passado dia 11 de setembro.
Para o local foram mobilizados 17 operacionais, apoiados por sete veículos dos Bombeiros Voluntários de Cercal do Alentejo e da GNR.