Festa de Verão-“O Leme” homenageia Profissionais de Saúde, Autarquia e Instituições pelo seu trabalho no combate à Covid 19

Nos passados dias 1 e 2 de julho, o jornal “O Leme” organizou nos terrenos adjacentes à Igreja de Santa Maria, mais uma edição da Festa de Verão, evento que já ganhou foros de tradição junto da sociedade santoandrense.

 Contando com o apoio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e da Junta de Freguesia de Santo André a que se juntaram algumas empresas da região, a realização do evento estendeu-se por dois dias de muita animação e convívio que atraiu ao local centenas de pessoas imbuídas de um espírito de solidariedade comum.

O terreiro da festa estava organizado nos moldes habituais, facilitando o desenrolar da mesma.

Do cardápio servido aos festeiros anotámos: frango, sardinhas, entremeada, chouriço assado, caldo verde, pão caseiro, bifanas, saladas e outros acompanhamentos, tudo servido em base de menus que permitiam uma vasta opção de escolha. Igualmente no pavilhão dos escuteiros encontrámos feijoada, salada de polvo, e caracóis.

As bebidas satisfaziam os diversificados gostos daqueles que por lá passaram e desde os comuns vinhos tinto e branco, igualmente foram servidas sangrias e toda a espécie de refrigerantes e águas.

No que respeitava a sobremesas registámos uma enorme variedade de doçaria, sempre variada e confecionada pelas benemerentes apoiantes da festa.  A lista das doçuras terminava inexoravelmente na “Delícia das Farturas”, presença habitual nestes festejos, e «uma coisa que se come pela noite dentro», como comentava um dos participantes da festa.

E foi pela noite dentro, ou melhor escrevendo pelo novo dia adentro, que os festejos se prolongaram – efetivamente o arraial abria por volta das dezanove horas e terminava quando o novo dia se iniciara há cinco horas.

Alimentados os estômagos, restava aos festeiros bailarem ao som de dois acordeonistas contratados pela organização a que se juntava um DJ após o termos das atuações destes.

No primeiro dia esteve presente o acordeonista “Paulo das Vacas” a quem coube a abertura das “hostilidades dançantes”, exibição que foi interrompida por duas vezes: aquando da exibição da Marcha do Cercal e pela cerimónia de homenagem promovida pelo “Leme” àqueles que integrados na estrutura da saúde da Região, deram o “corpo às balas” no combate pandémico.

Aos homenageados pela sua dedicação à causa da saúde, o diretor do nosso jornal, o Padre Abílio, entregou uma simbólica lembrança que atestará a seu empenho na ação de bem servir a comunidade.

Na sua intervenção, o nosso Diretor salientou: «… a justeza da homenagem prestada visto ela ser o espelho do reconhecimento generalizado da população abrangida pelas intervenções do corpo clínico que combateu a pandemia».

Na sua intervenção, o Padre Abílio igualmente lembrou aos presentes que: «… toda a estrutura que suporta esta “Festa de Verão” é composta por dezenas de voluntários que dão resposta a um conjunto múltiplo de tarefas que nos vão permitindo o desenrolar destas atividades em prol do jornal “O Leme” e das obras assistenciais desenvolvidas pela nossa Paróquia».

Quanto à exibição da Marcha do Cercal, tal como em anos anteriores, levou os presentes ao rubro, tanto pelas coreografias exibidas como pelos cantares. Registamos aqui mais um excelente trabalho do José Luís Assunção que alardeou o seu enorme talento criativo que foi secundado por todo um grupo homogéneo de marchantes.

Como já anteriormente referimos foi por volta das cinco horas do novo dia que os festejos encerraram a sua primeira sessão.

No dia 2, subiu ao palco o acordeonista João Paulo Cavaco que, através de um alinhamento musical bem concebido conseguiu cativar as largas centenas de festeiros presentes.

À semelhança do primeiro dia, o acordeonista viu a sua atuação entrecortada em dois períodos: o da exibição do Rancho Folclórico “5 Estrelas de Abril”, que para além de mostrar os cantares e as coreografias da região onde se insere, exibiu aquilo que poderemos referenciar como “o futuro” daquele agrupamento.

Não será todos os dias que poderemos presenciar a exibição de bailadores cujo escalão etário se situa entre os cinco e os dez anos, que integrados no restante grupo, deram muito boa conta de si.

No período destinado à usual intervenção do nosso diretor, foi prestada homenagem à Tina «…pessoa que sempre colaborou com o nosso jornal e que ainda hoje, já afastada, sempre vai prestando a sua desinteressada ajuda às nossas obras», referiu o Padre Abílio.

Durante esta intervenção, Paulo Mesquita fundador e atual vice-diretor do jornal “O Leme”, prestou homenagem ao Padre Abílio que está a comemorar os vinte e cinco anos de ordenação sacerdotal e que numa curta intervenção fez como que uma sinopse existencial desde os tempos de seminário até ao presente.

Retomado o espetáculo, foi um festejar contínuo até quase aos alvores de mais um dia.

Terminou a “Festa de Verão 2022”… viva a “Festa de Verão 2023”!!!…

 

 

José Manuel Claro