A produção agrícola de leguminosas remonta a 7000-8000 a.C., existindo vestígios da sua utilização pelos aztecas, incas e egípcios.
Infelizmente andam um pouco esquecidas da nossa alimentação mas são excelentes alimentos. São compostas por 20 a 25% de proteína, baixo teor de gordura e isentas de colesterol. Os hidratos de carbono presentes são de baixo índice glicémico e são uma excelente fonte de fibras (que ajudam na sensação de saciedade), de vitaminas e de minerais (sobretudo ácido fólico, ferro e cálcio).
Para além de todos estes benefícios, ainda são ricas em compostos fenólicos, flavonóides, isoflavonas e outros antioxidantes com efeito protetor em várias doenças. O feijão é a leguminosa mais consumida em Portugal, sendo que existem mais de 1000 variedades, com diferentes cores, texturas e sabores.
As leguminosas são um alimento de baixo custo, de fácil preparação e bastante versáteis, podendo ser incorporadas em entradas, sopas, saladas, pratos principais (como as tradicionais favas com chouriço ou ervilhas com ovos escalfados, o bacalhau com grão ou mesmo atum com feijão frade) e até em sobremesas.
Pode comprar frescas ou secas (necessitando ser demolhadas), congeladas ou enlatadas. As leguminosas enlatadas já estão cozinhadas e prontas a utilizar, sendo uma opção alimentar bastante prática; como ponto negativo, menos brilho e podem ter adicionadas quantidades elevadas de sal (compare rótulos e escolha as que apresentem menor teor de sal adicionado) e até de açúcar!
As leguminosas na sua versão congelada também são uma boa opção desde que seja mantida a cadeia de frio, para isso transporte-as no caminho do supermercado para casa em sacos térmicos.
Vamos reintroduzir as leguminosas na nossa alimentação e tirar todo o partido dos seus benefícios.
Saudações nutricionais!
Vanessa Flor da rosa
