José Alves Catarino, sempre a abraçar desafios

Ligado à construção da refinaria de Sines sendo depois seu director, manteve uma intensa actividade comunitária. |Foto: Gisela Benjamim|

A construção da Igreja de Vila Nova de Santo André foi o início da ligação à Paróquia e a esta cidade. “Tudo começou num dia em que vim a esta igreja de vão de escadas, como lhe chamava, e havia uma convocação para uma reunião sobre este projecto. Nessa reunião abri a boca e fiquei desde o caderno de encargos até ao fim da empreitada,” recorda o eng. José Alves Catarino.

Ligado à construção da refinaria de Sines sendo depois seu director, manteve uma intensa actividade comunitária. |Foto: Gisela Benjamim|
Ligado à construção da refinaria de Sines sendo depois seu director, manteve uma intensa actividade comunitária. |Foto: Gisela Benjamim|

Nascido em Lisboa fez a instrução primária em Alcobaça, para onde o pai foi trabalhar, o liceu em Leiria e o curso universitário de Química no Instituto Superior Técnico. O primeiro emprego aconteceu através de um estágio na Suécia, “onde acabei por conhecer a minha mulher que é inglesa.”

De volta a Portugal fixa-se na Figueira da Foz com o projecto de uma fábrica de papel. Permanece aí por sete anos, “até que começo a ouvir falar do grande projecto para Sines, acabei por ser contratado para a PetroSul, como era chamada na altura, e começo a trabalhar como chefe de equipa do computador de processo.

Como a compra desse software era muito cara resolvemos ser nós próprios a desenvolve-la. Nessa altura a programação era feita em Fortran 4, o nosso trabalho era vir a Lisboa perfurávamos os cartões que depois de preparados eram testados nos Estados Unidos, voltávamos para Lisboa e fazíamos os devidos ajustes e correcções. Em Junho de 1977 tínhamos tudo pronto e o computador veio para Sines num camião-TIR, imaginem só.”

Artigo completo na edição em papel de 18 de Junho de 2015, n.º 649