Prata da Casa: Um tubo por cada pétala por cada ano

O autor do monumento ao 25 de Abril em Vila Nova de Santo André criou uma escultura que vai continuar crescer até aos 50 anos da Revolução dos Cravos |Foto: Ângela Nobre|

Natural de Lisboa, onde nasceu em 1943, residente em Santiago do Cacém, para onde se mudou em 1979, Henrique Silva é um “apaixonado” por Vila Nova de Santo André, cidade que viu nascer e para a qual tem criado várias obras de arte, como o monumento ao 25 de Abril, ‘O Vilas’ ou ainda as escultura evocativa da independência de Timor-Leste.

O autor do monumento ao 25 de Abril em Vila Nova de Santo André criou uma escultura que vai continuar crescer até aos 50 anos da Revolução dos Cravos  |Foto: Ângela Nobre|
O autor do monumento ao 25 de Abril em Vila Nova de Santo André criou uma escultura que vai continuar crescer até aos 50 anos da Revolução dos Cravos
|Foto: Ângela Nobre|

“Fui sempre um apaixonado desde criança pelas artes, ainda andei na Escola António Arroios”, conta Henrique Silva, agora
reformado de uma carreira na área da construção Civil e que o acabou por trazer para a Costa Alentejana, para trabalhar na
então CNP (hoje Repsol Polímeros), no complexo industrial de Sines, em 1977.

“Acabei por me virar para uma área que pudesse sustentar-me a mim e à minha família, viver da arte era uma utopia”, acredita.

Hoje, com duas filhas e quatro netos, recorda a “paixão à primeira vista” pela cidade que viria a ser Vila Nova de Santo André.

“Estava a nascer a primeira cidade construída de raíz, que seria para cem mil habitantes, mas ficou-se pelos 10%”, recorda com um sorriso.

Artigo completo na edição em papel de 16 de Abril de 2015, n.º 645