O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, visitou, dia 17 de janeiro, a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da localidade de Mimosa, acompanhado pelo Vereador, Albano Pereira por técnicos da empresa Águas Públicas do Alentejo (AgdA) e do Presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, Ricardo Cruz. O objetivo da visita foi alertar, novamente, para a situação da ETAR desta localidade que necessita de ser redimensionada. A empresa assumiu o compromisso de construir uma nova estação, avançando que neste momento estão a trabalhar no Caderno de Encargos.
Álvaro Beijinha salientou que, “há vários anos, a Câmara tem vindo a colocar à AgdA a questão sobre a EATR da Mimosa que está obsoleta, e esta visita serviu precisamente para perceber, no terreno, como é que a atual estação está a funcionar.” Concluiu-se que a solução será “remodelar profundamente aquela ETAR, que terá de ser redimensionada para dar resposta aos moradores da localidade, mas também aos estabelecimentos de restauração e aos seus clientes que representam diariamente um acréscimo de população.” Tendo a empresa AgdA “assumido esse compromisso”, com a Câmara Municipal. Álvaro Beijinha avançou que a AgdA, “transmitiu que, atualmente, está a trabalhar no Caderno de Encargos para a elaboração do projeto de execução, que deverá estará concluído no final do 1º trimestre, para depois se avançar para o concurso público adjudicação da obra e posteriormente para a construção.”
O Presidente da Câmara Municipal adiantou que os investimentos realizados no concelho de Santiago do Cacém ao nível do tratamento e abastecimento de água no âmbito da parceria com a AgdA, nomeadamente as ETARs de Cercal do Alentejo, Ermidas-Sado, Abela e de Alvalade, estas três últimas serão beneficiadas pela ligação à barragem do Roxo, que trará água proveniente do Alqueva, têm a empreitada em fase de conclusão, “um investimento no nosso Município de mais de cinco milhões de euros, e que servirá, também, outros municípios”. Relativamente à ETAR de Ermidas-Sado, um investimento na ordem dos dois milhões de euros, “a AgdA está a aguardar o parecer da Agência Portuguesa do Ambiente para lançar o concurso público.”
Estes são investimentos que “podem não ter muita visibilidade, mas cuja importância é fundamental para a qualidade do ambiente e da vida das pessoas”, concluí Álvaro Beijinha.
Comunicado CMSC