A Escola Secundária Padre António Macedo, em Vila Nova de Santo André, desde 1988 que recebe os jovens deste programa e a primeira aluna que receberam veio da Argentina.
de intercâmbio da AFS sentem o tempo vivido fora do seu país de origem |Foto: Gisela Benjamim|
“O objectivo é o de partilhar culturas é essa experiência de troca que se quer ter, eles fazem a aprendizagem da nossa
cultura e nós da deles,” explicou a professora Helena Fontinha, conselheira e professora de Português destes jovens.
O conselheiro estabelece a ponte entre a família, a escola e o aluno. “Ajudo na integração porque no fundo eles estão num país completamente diferente do deles em hábitos e costumes.”
Durante um período que pode ir de três a nove meses os jovens vão viver numa cidade, do país a que se candidataram,
com uma família de acolhimento. Em Santo André existem cinco famílias de acolhimento uma delas é a de Graça Fernandes.
“Este foi o primeiro ano como família de acolhimento e aconteceu por acaso, porque me ligaram a perguntar se queria e a minha filha ficou muito entusiasmada com ideia e acabei por aceitar.” Quanto à experiencia “tem sido muito gratificante porque é como se ganhássemos outro filho, e criam-se relações afectivas, e passamos a ter conhecimento de outras formas de estar e de ver o mundo. Nós nunca imaginámos a nossa casa com um elemento desconhecido e, no entanto, esse desconhecido deixa de o ser e passa a ser parte integrante da família,” salienta.
Artigo completo na edição em papel de 19 de maio de 2016, n.º 670