Com a derrota nas eleições autárquicas ainda no horizonte, o presidente do SIM garante que o movimento está vivo e combativo. Re-eleito para mais um mandato, Manuel Coelho conversou com o jornal O Leme sobre a derrota ‘surpresa’ no embate contra o Partido Socialista, falou sobre a saída de Marisa Santos da direcção e do rumo que pretende dar ao Movimento ‘Sines Interessa Mais’.
Está sozinho, sentado, às voltas com uns papéis que ocupam a pequena secretária, colocada na entrada da sede que agora serve de refugio ao Movimento SIM – Sines Interessa Mais.
Na nova morada, mais modesta, Manuel Coelho arruma as ideias, prepara estratégias e analisa o cenário em que mergulhou, há cerca de 8 meses, quando o movimento que liderava perdeu a Câmara de Sines para o Partido Socialista. “Os resultados eleitorais foram inesperados para todos. Para os responsáveis, dirigentes, activistas do Movimento SIM e até para o PS que ganhou”, confessa.
O ex-autarca não contava com esta derrota. Vivia o encanto de outros embates políticos [a saída estratégica, em 2009, da CDU e a criação do Movimento SIM deram uma vitória esmagadora a Manuel Coelho que passou a liderar o município de Sines] e apostava na obra realizada para manter e até conquistar eleitorado. “Tivemos um mandato com a maior realização de obras de sempre. Obras estruturantes e emblemáticas como o centro histórico, a avenida da praia, o novo pavilhão e outras infra-estruturas como a estrada de Porto Covo, a entrada de Sines e a Escola das Artes”, enumera.
Mas, a noite eleitoral veio revelar outra realidade.
O artigo completo na edição em papel de 20 de Junho de 2014, n.º 626