Cem condutores pelo fim da “marcha lenta” entre Santo André e Sines

Protesto A26 / ER261-5
| Foto: Mário Afonso |
Protesto A26 / ER261-5
As buzinadelas fizeram-se ouvir em Vila Nova de Santo André por volta das 17h45, hora em que arrancou o protesto que percorreu a R261-5
| Foto: Mário Afonso |

Cansados de se deparar diariamente com vias fechadas à circulação e uma velocidade limite de 50 km por hora para chegar ao local de trabalho, cerca de cem condutores participaram no sábado, 17, numa marcha lenta promovida pela Câmara de Santiago do Cacém, para exigir ao Governo a conclusão das obras na estrada entre Vila Nova de Santo André e Sines.

Há cerca de três anos que as obras da A26, a auto-estrada que ligaria Sines a Beja, e consequentes ramificações, como a ER261-5, entre o complexo industrial e Vila Nova de Santo André, estão “suspensas”, por alegadas “dificuldades de negociação” entre o Governo e a concessionária – o consórcio Estradas da Planície, obrigando os condutores a uma “marcha lenta” diária.

As principais queixas da população prendem-se com o limite de velocidade, fixado nos 50 km por hora, que frustra quem diariamente tem que percorrer aquela estrada para chegar ao local de trabalho, ao que acresce o perigo de ultrapassagens feitas pela via que está supostamente fechada à circulação.

Mais detalhes na edição em papel de 20 de Maio de 2014, n.º 624